Revista Do Golpe - Brasil 2016

As jornadas de Julho de 2013 foram o prenúncio do golpe de estado que se concretizaria com a deposição de Dilma Roussef, presidenta legitimamente eleita contra quem não havia uma única prova de responsabilidade. No entanto essa afirmação é um tanto imprecisa. Isto porque o impedimento de o povo exercer legitimamente a sua soberania é um projeto continuado. Não é à toa que o Brasil foi dividido, à nascença, em treze parcelas concedidos graciosamente aos maganos preferidos da metrópole, foi o último país das Américas a abolir a escravidão e só teve uma universidade em 1930 enquanto que o então chamado vice reino do Peru já tinha a sua em 1551. Isso para ficarmos na superfície do processo de submissão. Ao longo da nossa breve história todas as vezes que a elite mais estúpida do planeta, sentiu o seu projeto ameaçado tratou de sabotar o governo mesmo que essa sabotagem custasse a ela algum prejuízo. Foi assim com Tiradentes e repetiu-se com Getúlio Vargas. Com Juscelino, ela não ch